Nós, professores e professoras da UFRRJ, repudiamos a
postura da Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação, que limitou o prazo de
Inscrição à XXII Jornada de Iniciação Científica da UFRRJ ao dia 24 de agosto,
apesar da categoria estar em greve desde o dia 17 de maio e o calendário
acadêmico suspenso desde o dia 23 do mesmo mês através da deliberação
102/2012.
Solicitamos, portanto, que o prazo seja reaberto imediatamente e
assim permaneça até que o calendário seja retomado após o final da
greve.
Esta Universidade precisa respeitar sua própria decisão de suspender o
calendário acadêmico. Lamentamos que seja necessário, nesse momento, solicitar à
nossa Reitoria que seja coerente com suas próprias deliberações, mas na ausência
desta prática elementar, exigimos que a Deliberação No. 102 de 23 de maio de
2012, que reconhece a legitimidade da greve nacional dos docentes e suspende o
calendário da instituição seja respeitada por quem a
referendou.
Seropédica, 05 de setembro de 2012.
Assembleia
Permanente – ADUR - UFRRJ
Nós quem, cara pálidas. A ADUR representa apenas os professoes sindicalizados. Os demais se auto-representam e não reconhecem a legitimidade deste movimento tresloucado e transviado.
ResponderExcluirConcordo plenamente! Mas penso que há uma certa covardia por parte dos professores que não concordam com a continuidade da greve... eles nao vão às Assembléias e deixam decisões importantes nas mãos de tresloucados! Para quem quer ensinar o aluno a ser crítico, parece então que mentem todo o tempo!
ResponderExcluirNão é covardia, é comodismo, pois a greve, com salário integral, é muito conveniente para nós. Se houvesse ameaça de corte de salário os professores estaríamos dando aula, independentemente de assembléias, ainda que os conselhos universitários declarassem a greve legítima e deliberassem a reposição de aula mesmo para aquele professor que não aderiu a greve (como fez, logo ao início da dita cuja). Se houvesse corte de ponto, a adesão seria mínima.
ResponderExcluirE ninguém ensina ninguém a ser crítico. O professor ensina métodos e conteúdos. O espírito crítico a vida ensina.
Alunos e alunas, libertem-se de seus professores. Leiam livros.
Para o bom entendendor meia palavra basta. Deve-se inferir a intenção do verbo "ensinar" em meu comentário: levar o aluno a construir...
ExcluirE você acabou de querer levar o aluno a ser crítico em seu comentário: "... Leiam livros".
Mudando de assunto, quem não sai da greve porque está recebendo salário da mesma forma mostra que realmente não está preocupado com a perda que o aluno vai ter com tudo isso. Acredito que um professor que pensa assim não deve ser professor. Vê se comparece na Assembléia do dia 12 e cumpra seu posicionamento como alguém que realmente se preocupa com o ensino. Do contrário, além de covarde, é irreponsável!
E tem mais... que pensamento mais egoísta,ou seja, se eu estiver recebendo meu salário, não importa que o aluno corra até o risco de perder um semestre! Faça-me o favor...
ResponderExcluirTem assembléia no dia 12? Vou esperar em casa o resultado, vou esperar para ver se os infanto-esquerdistas que a frequentam conseguem sair da greve. Se não vou a assembléias não é por covardia e sim porque não frequento certos ambientes insalubres. Vá vc, caso seja professor, e não encha o saco, não venha dizer aos outros o que eles devem ou não fazer. E se for alun@, vá estudar, vá ler livros (tanto os indicados pelos professores como por "descobertos" por você, se é que vc tem o espírito de pesquisador, de refletir por si só).
ResponderExcluirE eu não me preocupo com o ensino, mas apenas com a pesquisa que, felizmente, não é prejudicada pela greve; ao contrário, a greve é extremamente benéfica para a pesquisa, pois assim o professor fica apenas com os poucos bons alunos (que são os que pesquisam).
ResponderExcluirVá estudar, vá ler livros, ninguém precisa de professor para estudar (a não ser para que o professor indique livros e tire uma que outra dúvida, de preferência por e-mail).
E mais, se os Conselhos Universitários decidirem realmente com responsabilidade, o semestre será considerado perdido, afinal, antes da greve que está a completar quatro meses, houve apenas dois meses de aulas, e interrompidos por dois feriados e duas paralisações. Se os Conselhos Universitários decidirem realmente com responsabilidade, eles cancelarão o primeiro semestre da graduação.
ResponderExcluirMas creio que isto não ocorrerá. Será deliberada a farsa da reposição.
É assim que a banda toca nos meios acadêmicos federais, benvindo à realidade.
Veja a contradição em seu argumento.
ResponderExcluirSe as aulas são secundárias no processo educativo (para vc basta a leitura), então por que cancelar o semestre por falta delas?
Ih, confundiu tudo! Quem primeiro disse: "Leiam livros" fui você mesmo!
ExcluirPara finalizar, você disse que não se preocupa com o ensino, mas isso não era necessário dizer. Seus argumentos confirmam.
ResponderExcluirEu vim para confundir; duvidar, de tudo e de todos, e sobretudo de mim mesmo. Pense nisto.
ResponderExcluirrsrsr Nossa que droga! Espero que vc não seja um dos meu professores!!
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