Nota
do CLG – ADUR SSind
De
acordo com o Jornal número 765, estampado na página eletrônica da
ADUFRJ, aquela Seção Sindical encerrou a greve, em AG no dia 31/08,
com retorno das atividades previsto para o dia 10/09. Segundo a
matéria publicada, foi deliberado também por aquela AG comunicar
à Reitoria a decisão de saída da greve
e elaborar um calendário para o retorno às atividades.
No
dia 1º/09, a ADUFRJ enviou três representantes, sendo um indicado
como Delegado, ao CNG-ANDES. Por incrível que possa parecer, estes
representantes não foram prestar solidariedade e nem desejar força
aos que se mantinham no movimento paredista. Não foram sequer
reconhecer suas diferenças em relação ao resto do movimento, e
aceitar o fato de que a ampla maioria das SSind ainda tem fôlego
para a luta. Os representantes da ADUFRJ foram para Brasília a fim
de convencer os companheiros do CNG que a greve nacional deve acabar.
E indicar uma data para que isso aconteça.
É
inquestionável que a ADUFRJ-SSind possui legitimidade e autonomia
para decidir os encaminhamentos e as políticas que defende dentro do
Movimento Docente e nos fóruns coletivos, como o CNG-ANDES. As
deliberações que cada Seção Sindical tem adotado e o papel da
direção do movimento, seus acertos e equívocos, serão avaliados
certamente pela sua base e pelo conjunto do Sindicato, nos seus
fóruns adequados.
Mas
o que nos causou estranheza foi que, no dia 1º/09 e subsequentes, a
delegação da ADUFRJ participou, com voz e
voto, da reunião do CNG. Tal
fato foi contestado por um delegado presente, porém a Mesa Diretora
levou este questionamento para votação, tendo sido aprovada a
participação da referida delegação, com direito a voto. Pior que
isso, o procedimento da Mesa
quanto à questão de ordem levantada, foi de colocar em votação
para o pleno do CNG se "as SSind que tinham indicativo de saída
de greve têm direito a voto", quando, na verdade, sabia da
diferença entre ter votado a continuidade da greve, mas com
indicação de saída (caso do CEFET-RJ), e a situação da UFRJ, que
já havia deliberado a saída unilateral.
O
Regimento do CNG é claro, no seu item 2.3: “Poderão participar
também das reuniões do CNG, com direito a voz, sem direito a voto:
a) até 2 (dois)
observadores
de cada Seção Sindical em greve por tempo indeterminado, do Setor
designado na forma definida pela respectiva AG; b) 1 (um) observador
de Seção Sindical não em greve por tempo indeterminado do Setor”.
Assim, as SSind que não estão em greve podem participar apenas com
observadores, sem
direito a voto.
Estranhamos que a Diretoria do ANDES-SN, responsável pela condução
dos trabalhos, não tenha tido o cuidado de advertir os referidos
representantes da sua condição, e ainda tenha levado para votação
um tema que não se constitui em assunto omisso no Regimento. O
entendimento de um caso como este fica ainda mais difícil, quando
lembramos que esta mesma Diretoria vem agindo, ao longo desta greve,
de forma draconiana, com exigências rígidas, dentre outras, de
ofícios, para muitas SSindd, com respeito à validação de
delegados e informes das AG e CLG.
Neste
sentido, repudiamos a atitude discriminatória, por parte da Mesa,
que beneficiou os representantes da ADUFRJ-SSind e as políticas que
defendiam, bem como a forma leniente com que a Diretoria se comportou
no cumprimento do Regimento do CNG-ANDES.
Seropédica,
03/09/2012
CLG
– ADUR-SSind
Coisa mais ridícula.
ResponderExcluirUm Comando de Greve ter Regimento.
Comandos são organizações proto-facistas.
Abaixo a greve tresloucada e transviada.
Assassinato do ensino... continuar a greve neste momento é massacrar o direito do outro de estudar... assim,o nosso direito termina quando o do semelhante começa!
ResponderExcluirNão se espante. O próprio da natureza do facismo infanto-esquerdista é não reconhecer o direito do outro. Só ele tem a verdade revolucionária (ensinada pela Troika de quatro: Marx, Engels, Lenin e Trotsky). Os demais devem se render a esta verdade evidente como a luz do Sol. Segundo tais concepções, não há semelhantes, há somente os bons (eles), os inocentes (nós, alunos e professores que não conhecemos a Verdade, o Pravda), e os maus (o governo burguês e seus chefes, os patrões). Ah, os patrões! Se soubessem como eles são maus feito pica-paus, vc iria querer se matar, pois o mundo dos patrões é duro e ingrato, ainda que só exija 8 ou 12 horas de aulas semanais.
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